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domingo, 22 de julho de 2012

Condenado




Carreguei a cruz como a de cristo
Fui açoitado pelos mesmos que e amavam
E o açoite rasgava lentamente...
Um grito... um suspiro... como de um demente

Fui apedrejado como Maria Madalena,
Senti cada pedra perfurar meu crânio
Machucando minha alma
Como Uma bomba de urânio

Zombado como Noé
Por construir a minha felicidade
E os mesmos que eu salvei
Se mostrarem em falsidade...

Escolheram Barrabás a mim
E eu sofri desperado...
Por um dia amar alguém 
Fui completamente condenado...

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