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sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Satanistas Famosos

Nota:Nesta lista estão presentes alguns nomes tanto satanistas modernos quanto satanistas teístas

 
Anton Lavey
 
 
 
 
                                                             Peter H.Gilmore


                                                                   King Diamond


                                                            Jon Nödtveidt (Dissection)


                                                               Vicent Crowley (Acheron)

Xaphan (Kult ov Azazel)

                                                            Johan Shaamatea (Arckanum)

                                                           Jinx Dawson (Coven)

                                                                 Blanche Barton

 

Satanismo Tradicional

O satanismo tradicional vem de preceitos medievais, onde a cultuação de satã, (que já surgia antes de cristo) traz hoje em dia uma nova religião para alguns, que por muito tempo se manteve oculta aos olhos humanos. O satanismo tradicional diferente do moderno (Anton Lavey, o seu fundador e escritor da biblia satânica), cultua forças do universo que conhecemos como os aeons negros. O satanismo tradicional tem suas formas de rituais baseados em cerimônias, que são celebradas por dois ou mais integrantes, onde se aplicam técnicas de magia sexual, invocações, sabbath... entre muitas outras. 
Muitos desinformados sobre o assunto estabelecem opiniões contrárias do que este prega. O satanismo seja ele tradicional ou moderno, têm um aspecto em comum, anbos são uma religião de engrandecimento do ego, do ser que possuimos dentro de cada um de nós, mais podemos encontrar diversas formas diferentes de interpretá-lo. Uma das celebrações mais importante do satanismo tradicional é a missa negra, onde quebram conceitos cristões, como por exemplo o uso de magia sexual, o pai-nosso ao contrário, entre muitas outras. O meu objetivo é explicar as diferenças entre eles e alguns conceitos do satanismo tradicional, não ultrapassando o limite que existe já publicado em muitos lugares.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Arte e Arquitetura Celta - História da Arte e Arquitetura Celta



A arte tinha duas funções principais: Religiosa e Bélica.Os restos arqueológicos celtas indicam que este povo viveu na zona ocupada atualmente pela França e o oeste da Alemanha no final da Idade do Bronze, por volta de 1200 a.C. Este capacete de bronze (acima no centro) provavelmente pertenceu a um guerreiro celta de alta graduação. Os chifres ocos eram feitos com lâminas de bronze reforçadas; o capacete era utilizado nos desfiles e não nas batalhas. A bainha (o terceiro objeto à esquerda), feita também com lâminas de bronze reforçadas, era revestida de casca de bétula.
Na religião ela estava presente em pinturas e esculturas usadas para espantar maus espíritos ou para reverenciar a Natureza e seus deuses. Normalmente eram os umbrais das casas que ostentavam os objetos artísticos. Já na guerra, arte estava na decoração de espadas, escudos, capacetes, etc.
A maior parte da arte celta é decorada com projetos abstratos. A forma ondulada gravada neste pote encontrado no Castelo Maiden, um grande forte celta em Dorset, é um claro exemplo desta prática.
História 
Arte celta foi influenciada pelos povos circunvizinhos, como os gregos, etruscos, persas e até os romanos. Nem por isso a arte celta deixou de ter um espaço especial na história da arte, já que é considerada, atualmente, a primeira contribuição não-mediterrânea à arte Européia. Até mesmo os temas emprestados da arte Greco-Romana sofriam “releituras”. Arte céltica foi importante na medida em que desenvolveu um estilo todo próprio, que muitas vezes opunha-se ao classicismo de Roma e da Grécia. Em outras palavras os celtas anteciparam em vários séculos as correntes artísticas que propunham inovar a arte tida como oficial. 

A arte celta é dividida em dois períodos (assim como a história da própria civilização): Hallstat e La Tène. O desabrocho artístico ocorreu no período lateniano, onde o estilo celta se espalhou e se integrou com as expressões artísticas da época.
Características 
Como já foi dito, a arte celta inovou as artes. Isso se deve a um estilo extremamente peculiar. 

Tinha-se grande preferência por temas ligados a natureza: árvores, flores, animais e seres sobrenaturais zoómorfos. Tais temas eram mais comuns que figuras humanas, no entanto, estas também existiam.
O “estilo celta” preferia os compassos, que destorciam e compunham figuras recheadas de espirais, elipses e outras formas curvilíneas entrelaçadas e, por vezes, organizadas de modo concêntrico, a formar representações quase abstratas.
Música

Significado 

Os celtas sempre estiveram muito ligados à religião, e assim como quase toda as expressões de sua cultura, a música também estava intimamente relacionada a temas de cunho religioso. Tanto que os músicos eram – em sua maioria – ligados a classe sacerdotal dos Druidas. 

A música ou, mais precisamente, o tocar dos instrumentos era considerado uma manifestação do mundo dos espíritos. Sendo assim, o músico era um ser privilegiado, pois suas faculdades lhe permitiam captar pequenas manifestações do Outro Mundo, e desta forma, ele traduzia aquilo que absorveu para a música. 

Exatamente por este motivo, é comum a temática musical celta estar ligada aquilo que eles mais respeitavam: a Natureza. Um bosque, a brisa, a alvorada, o outono – ou qualquer outra estação – enfim, cada pequeno movimento da Natureza carrega um som, e era função do músico senti-lo e traduzi-lo em música. 

Com o advento da cristandade no mundo céltico, toda esta conotação entre religião e música, de certa forma, se perdeu. No entanto, os “motivos ligados a Natureza” mantiveram-se vivos, e até hoje estão presentes no trabalho de cantores e instrumentistas contemporâneos. 
Instrumentos 
Os instrumentos celtas são todos bem característicos, isso porque a música folclórica irlandesa conservou fortes traços da música celta. E através desta herança rica e ímpar, a Irlanda lega ao mundo esplendorosas sonoridades, todas com um estilo único e incomparável.
A vasilha de prata conhecida como o caldeirão Gundestrup constitui um dos mais enigmáticos vestígios do mundo celta. Decorado em alto-relevo, apresenta cenas que oferecem uma visão dos mitos e da religião celta, embora seu significado preciso permaneça oculto. As figuras representadas eram originariamente revestidas com folhas de ouro e tinham olhos de cristal azul e vermelho.
Pois bem, mais um exercício mental. Pense na Irlanda, pense na música irlandesa. Que instrumentos lhe vêm a mente? Acho que muitos responderão a harpa ou a flauta. Agora, pense na música escocesa. Qual o primeiro instrumento que você imagina um escocês tocando? A maioria, certamente, dirá a Gaita de Foles. 

As características da musicalidade celta foram absorvidas pela cultura mundial, portanto, a grande maioria das pessoas tem, ainda que vaga, uma idéia sobre o que foi – ou melhor – o que é a música e os instrumentos que estavam presentes no folclore ancestral. 

Além da flauta, harpa e gaita de foles, que já foram citados, ainda resta um importante instrumento – de percussão – chamado Bodhran. Feita as devidas apresentações, vamos conhecer um pouco mais sobre estes instrumentos. 

Flauta – A flauta é um instrumento que ao longo da história conheceu inúmeras variações, inclusive uma das variações é conhecida como flauta celta ou Feadan. Este tipo de flauta, pertence à classe das flautas de bico (em oposição às flautas transversais). 

Em composições musicais provenientes ou inspiradas no folclore celta é fácil perceber a importância da flauta, sendo um instrumento que proporciona identidade à música por meio de um ritmo encontrado somente neste estilo de composição musical. 

Harpa  – A presença da harpa na cultura celta é inegável, tanto que a Irlanda fez deste instrumento um de seus símbolos nacionais

Este instrumento de cordas é bastante antigo, surgiu na África por volta do ano 2000 a.C., no entanto, o modelo mais conhecido – chamado modelo triangular – surgiu no século IX na Europa. Com o passar dos anos surgiram duas variações deste mesmo modelo, e uma delas ficou conhecida como harpa irlandesa ou celta. Este tipo particular de harpa, cujo nome em gaélico é Clasrsach, difere-se pela sua coluna curva e seus sete ditals ou alavancas que são pressionadas com os dedos para mudar a afinação das cordas. 

Na sociedade celta, os harpistas eram considerados pessoas privilegiadas por ter o dom de tocar este instrumento. 

Gaita de Foles – A origem deste instrumento é discutível. Crê-se que se surgiu na Ásia e os romanos a levaram para a Escócia, onde criou raízes e tornou-se um símbolo nacional. 

Neste instrumento de sopro, o ar é retido em uma bolsa – chamada odre – e, posteriormente, ele é dirigido aos tubos de saída providos de palhetas. 

Bodhran – O bodhran é um instrumento bastante peculiar na música celta. É uma espécie de tambor, onde o couro de algum animal é esticado sobre um arco de madeira. Tradicionalmente, a matéria-prima do arco é o tronco de freixo (árvore de madeira amarelada e dura, comum na Europa) e o revestimento é feito com pele curtida de cabra, cervo ou bezerro.
Este instrumento, conhecido também como tambor irlandês, pode ser tocado com as mãos ou baquetas.
Fonte: www.historiadomundo.com.br